O presente texto apresenta a defesa da escuta psicanalítica para idosos. Instigados pela distância entre o aumento da população idosa e a baixa produção científica, os autores anunciam que o sujeito da psicanálise é o sujeito do inconsciente e este, por sua vez, é atemporal. Apesar do interdito freudiano de uma clínica para os idosos, é possível encontrar no próprio texto freudiano espaços de abertura para repensar a clínica e, portanto, dedicar à tarefa da escuta do sujeito do inconsciente, que não envelhece. Assim, a partir da escuta de um caso clínico, defendemos a ideia de uma saída sublimatória para a angústia do desamparo.
Palabras clave: Envejecimiento. Vejez. Psicoanálisis. Clínica.