Neste artigo, interessa-me discutir o processo de estruturação das famílias patriarcal e nuclear, tidas como modelo na sociedade brasileira, e ao mesmo tempo discutir como este modelo é resultado de uma construção socioistórica, portanto, passível de transformação. Não é minha intenção um estudo propriamente dito da temática, mas trazer alguns elementos que nos permitam contextualizar o espaço onde se construiu, no imaginário social, uma concepção de homem e uma concepção de pai.